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Novo artigo do projeto Sustainmeals publicado no British Food Journal

Estudo apresenta direções para uma alimentação mais sustentável nas escolas



Um estudo recente desenvolvido pela equipa do projeto Sustainmeals – Refeições Escolares Sustentáveis apresenta caminhos para a transição para um sistema alimentar escolar mais sustentável. O estudo agora publicado no British Food Journal resulta de um conjunto de entrevistas com stakeholders do sistema de refeições escolares. O objetivo foi o de antever as direções futuras do sistema de refeições escolares e os possíveis caminhos para uma alimentação mais sustentável nas escolas.


“Neste estudo, quisemos ter uma compreensão alargada do funcionamento das refeições escolares e de como estas podem alavancar uma transição em larga escala para um sistema alimentar mais sustentável” – explica João Graça, um dos autores do estudo. Este trabalho insere-se num projeto de investigação mais alargado que tem o objetivo de promover uma adesão em larga escala, e ao nível nacional, de mais refeições saudáveis e sustentáveis de origem vegetal. “Cada vez é mais consensual que a adoção de um modo de vida mais sustentável tem de passar pela alimentação e a transição para dietas de maior base vegetal é um dos caminhos mais promissores para que consigamos resolver o grande desafio das alterações climáticas” – conclui o investigador e professor da Universidade de Groningen.


Neste trabalho foram envolvidos atores (stakeholders) a diferentes níveis do sistema de refeições escolares, incluindo aqueles que direta ou diretamente podem influenciar este sistema. Estes incluem alunos, pais e professores, a um nível mais direto, mas também, de forma mais indireta, municípios, organizações sociais ou comunitárias, empresas de fornecimento de refeições, académicos, decisores políticos, entre outros.

As principais conclusões do estudo apontam três grandes caminhos para promover uma alimentação de maior base vegetal nas escolas. Estes passam pela melhoria da oferta de refeições (e.g., perfil nutricional e sensorial dos pratos vegetarianos), mas também por uma mudança de paradigma que envolva olhar para a alimentação como um ato ético e mobilizar as comunidades e a sociedade para esta mudança. A equipa de investigadores conclui ainda que a mudança de práticas alimentares em grande escala requer a adoção de abordagens sistémicas e integradas, que contemplem os diferentes níveis de influência do consumo alimentar.


Pode consultar o artigo completo na página do British Food Journal.

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