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Público: Alimentar o planeta em 2050 vai exigir dieta com menos carne e mais verduras

Atualizado: 5 de ago. de 2021

O planeta não terá capacidade de alimentar 10 mil milhões de pessoas sem uma transformação de hábitos alimentares e uma redução do desperdício, diz revista científica Lancet.



Alimentar os 10 mil milhões de pessoas do planeta em 2050 só será possível com uma dieta sustentável, reduzindo para metade o consumo de carne vermelha e açucares e duplicando o uso de frutos secos, legumes e fruta. O diagnóstico, hoje divulgado, faz parte de um relatório de uma comissão de especialistas da revista científica Lancet


Este documento indica também que o planeta não terá capacidade de alimentar tantas pessoas sem uma transformação dos hábitos alimentares, uma melhoria na produção e uma redução do desperdício. A mudança, para o consumo de alimentos mais saudáveis, vai ainda evitar a morte prematura de 11 milhões de pessoas em cada ano, reduzindo a morte de adultos entre 19% e 23,6%.

Segundo os especialistas, uma dieta-padrão saudável e planetária consistirá em aproximadamente 35% das calorias provenientes de grãos integrais e tubérculos, em ter nas plantas a principal origem da proteína (incluindo-se apenas cerca de 14 gramas de carne vermelha por dia), e no consumo diário de 500 gramas de vegetais e frutas. É esta mudança nos hábitos alimentares que levará à diminuição em 50% do consumo de carne vermelha e açúcar e a um aumento de 50% de consumo de frutos secos, verduras, legumes e fruta.


Esta alteração, diz o relatório, garante um sistema alimentar mundial e não põe em causa os limites do planeta na produção de alimentos, tendo em conta por exemplo as alterações climáticas, a perda de biodiversidade, o uso da terra e da água e o ciclo dos nutrientes. Este assunto, indica o documento, é "urgentemente necessário", já que mais de três mil milhões de pessoas sofrem de desnutrição e a produção de alimentos está a exceder a capacidade do planeta, impulsionando as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e o aumento da poluição pelo uso excessivo de fertilizantes.


Confira a notícia completa na página do jornal Público.

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